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O cérebro ansioso e a nossa necessidade de segurança

O cérebro ansioso e a nossa necessidade de segurança

Sentir-se seguro é uma experiência profundamente enraizada no funcionamento do nosso cérebro. Em condições normais, nosso cérebro opera como uma sofisticada rede de segurança, monitorando o ambiente e regulando nossas respostas emocionais para garantir que nos sintamos protegidos e tranquilos. No entanto, quando a ansiedade entra em cena, essa rede de segurança pode falhar, deixando-nos vulneráveis e inseguros.

O senso de segurança está ligado a uma série de fatores, incluindo a previsibilidade do ambiente, a confiança nas nossas habilidades para lidar com desafios e o apoio social. Quando esses fatores estão presentes, nosso cérebro interpreta que estamos protegidos. No entanto, quando são ameaçados ou ausentes, a ansiedade pode tomar conta, transformando até mesmo os ambientes familiares em fontes de estresse.

A ansiedade ataca o senso de segurança de várias maneiras. Primeiramente, ativa o sistema de alarme do cérebro, localizado na amígdala, que responde ao perigo percebido, mesmo quando não há uma ameaça real. Isso é como um alarme de carro que dispara sem motivo, causando pânico e confusão. Além disso, a ansiedade pode afetar a comunicação entre diferentes partes do cérebro, como o córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões e pelo controle emocional. Quando essa comunicação é interrompida, nossa capacidade de avaliar racionalmente a situação e nos acalmar é comprometida.

É como se o cérebro ansioso fosse um guarda noturno excessivamente zeloso, vendo ameaças em cada sombra e nos mantendo em constante estado de alerta. Essa vigilância excessiva, embora possa ter sido útil para nossos ancestrais em ambientes hostis, se torna um fardo no mundo moderno, onde os perigos são menos iminentes, mas a ansiedade persiste.

A boa notícia é que a psiquiatria moderna oferece ferramentas para “recalibrar” esse sistema de alarme cerebral. Através, por exemplo, de medicamentos que atuam nos neurotransmissores, é possível modular a atividade da amígdala e do córtex pré-frontal, reduzindo a sensibilidade a ameaças e promovendo uma sensação de segurança e bem-estar.

É como se ocorresse um “treinamento” para o guarda noturno do cérebro, ensinando-o a distinguir entre ameaças reais e falsas, e a responder de forma mais proporcional e adaptativa. Com o tempo, o cérebro ansioso aprende a relaxar, a confiar no ambiente e a desfrutar da vida sem o peso constante da preocupação e do medo.

Mas a busca por segurança não se limita ao cérebro. Fatores como traumas passados, experiências adversas e até mesmo a cultura em que vivemos podem moldar nossa percepção de segurança e contribuir para o desenvolvimento da ansiedade. A psiquiatria, ao abordar essas questões de forma integrada, oferece um caminho para a cura e o bem-estar, ajudando-nos a construir um senso de segurança mais sólido e duradouro.

Em última análise, a ansiedade é um lembrete de nossa vulnerabilidade e da nossa necessidade de segurança. Ao compreender as raízes biológicas da ansiedade e buscar o apoio adequado, podemos aprender a navegar pelas incertezas da vida com mais confiança e serenidade, transformando a busca por segurança em uma jornada de autodescoberta e crescimento.

Dr Cyro Masci - autor 1
Autor: Dr. Cyro Masci
CREMESP 39126
Psiquiatra RQE CFM 9738
Psiquiatria Integrativa

O cérebro ansioso e a nossa necessidade de segurança

O cérebro ansioso e a nossa necessidade de segurança

Sentir-se seguro é uma experiência profundamente enraizada no funcionamento do nosso cérebro. Em condições normais, nosso cérebro opera como uma sofisticada rede de segurança, monitorando o ambiente e regulando nossas respostas emocionais para garantir que nos sintamos protegidos e tranquilos. No entanto, quando a ansiedade entra em cena, essa rede de segurança pode falhar, deixando-nos vulneráveis e inseguros.

O senso de segurança está ligado a uma série de fatores, incluindo a previsibilidade do ambiente, a confiança nas nossas habilidades para lidar com desafios e o apoio social. Quando esses fatores estão presentes, nosso cérebro interpreta que estamos protegidos. No entanto, quando são ameaçados ou ausentes, a ansiedade pode tomar conta, transformando até mesmo os ambientes familiares em fontes de estresse.

A ansiedade ataca o senso de segurança de várias maneiras. Primeiramente, ativa o sistema de alarme do cérebro, localizado na amígdala, que responde ao perigo percebido, mesmo quando não há uma ameaça real. Isso é como um alarme de carro que dispara sem motivo, causando pânico e confusão. Além disso, a ansiedade pode afetar a comunicação entre diferentes partes do cérebro, como o córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões e pelo controle emocional. Quando essa comunicação é interrompida, nossa capacidade de avaliar racionalmente a situação e nos acalmar é comprometida.

É como se o cérebro ansioso fosse um guarda noturno excessivamente zeloso, vendo ameaças em cada sombra e nos mantendo em constante estado de alerta. Essa vigilância excessiva, embora possa ter sido útil para nossos ancestrais em ambientes hostis, se torna um fardo no mundo moderno, onde os perigos são menos iminentes, mas a ansiedade persiste.

A boa notícia é que a psiquiatria moderna oferece ferramentas para “recalibrar” esse sistema de alarme cerebral. Através, por exemplo, de medicamentos que atuam nos neurotransmissores, é possível modular a atividade da amígdala e do córtex pré-frontal, reduzindo a sensibilidade a ameaças e promovendo uma sensação de segurança e bem-estar.

É como se ocorresse um “treinamento” para o guarda noturno do cérebro, ensinando-o a distinguir entre ameaças reais e falsas, e a responder de forma mais proporcional e adaptativa. Com o tempo, o cérebro ansioso aprende a relaxar, a confiar no ambiente e a desfrutar da vida sem o peso constante da preocupação e do medo.

Mas a busca por segurança não se limita ao cérebro. Fatores como traumas passados, experiências adversas e até mesmo a cultura em que vivemos podem moldar nossa percepção de segurança e contribuir para o desenvolvimento da ansiedade. A psiquiatria, ao abordar essas questões de forma integrada, oferece um caminho para a cura e o bem-estar, ajudando-nos a construir um senso de segurança mais sólido e duradouro.

Em última análise, a ansiedade é um lembrete de nossa vulnerabilidade e da nossa necessidade de segurança. Ao compreender as raízes biológicas da ansiedade e buscar o apoio adequado, podemos aprender a navegar pelas incertezas da vida com mais confiança e serenidade, transformando a busca por segurança em uma jornada de autodescoberta e crescimento.

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Autor: Dr. Cyro Masci
CREMESP 39126
Psiquiatra RQE CFM 9738

Dr. Cyro Masci
CREMESP 39126
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