Síndrome do Pânico
O que é o Transtorno de Pânico?
Existem muitas teorias sobre a origem do Transtorno de Pânico ou Síndrome do Pânico (SP). Uma que parece mais promissora e prática é a que diz que o transtorno decorre de uma mudança no Sistema de Respostas a Ameaças do cérebro, um alarme para situações perigosas. Compreender como funciona esse alarme é fundamental para entendermos a Síndrome do Pânico.
Todos nós possuímos sistemas de ajuste ao que acontece ao nosso redor. Por exemplo, se a temperatura do meio ambiente cai, vários sensores percebem a queda na temperatura, informam ao cérebro e geram a sensação de frio. Se a temperatura aumenta, o cérebro é avisado e gera a sensação de calor.
O objetivo é tornar a pessoa consciente do que está acontecendo, para que adote medidas adequadas: no frio, se agasalhar; no calor, procurar áreas com sombra.
Existe um sistema de ajuste específico para ameaças, localizado no cérebro, que percebe e avisa se existem perigos. Ele é denominado Sistema de Resposta a Ameaças (SRA). Ele é um alarme contra perigos que pode nos auxiliar ou atrapalhar
Quando o alarme a ameaças entra em ação, nosso cérebro recebe a informação e uma sensação é formada. Essa sensação, tecnicamente chamada de percepção subjetiva, pode assumir muitas formas, como medo, susto, preocupação ou ansiedade. Quando essa reação é muito forte, o que sentimos assume a forma de pânico.
O que as neurociências esclarecem com muitas pesquisas já consagradas é, quando ocorre a SP, a região do cérebro chamada sistema límbico, e mais especificamente a amídala cerebral, está desregulada e emite sinais falsos de perigo.
Em resumo:
A reação de pânico é o que sentimos e percebemos quando nosso Sistema de Resposta a Ameaças está funcionando em seu modo máximo.
Quais os sintomas numa crise de pânico?
O primeiro sintoma na crise de pânico é o medo intenso, um pavor enorme, paralisante, como se a morte fosse acontecer a qualquer momento.
Uma característica que distingue a SP de outros transtornos é que esses sintomas são recorrentes, a crise acontece de tempos em tempos, ela não acontece uma única vez ou esporadicamente. Outra característica é que esse pavor aparece de modo inesperado, sem aviso prévio.
Os sintomas surgem em situações específicas, em mais ou menos metade das vezes. Na outra metade, aparecem ‘do nada’: a pessoa está muito bem, ou está simplesmente dormindo, e começa a ter a reação.
As situações específicas que desencadeiam a crise de pânico são muitas vezes relacionadas a situações em que a pessoa está de algum modo encurralada, sem um lugar fácil para sair: no trânsito, metrô, teatro, cinema ou em um avião.
Quando a crise ocorre, é comum vivenciar alguns dos sintomas abaixo, além do medo intenso:
- Medo de morrer, perder o controle ou ficar louco;
- Sensação de falta de ar e asfixia;
- Tontura ou vertigem;
- Palpitações, taquicardia, aperto no peito;
- Tremores musculares;
- Enjoo, diarreia;
- Transpiração excessiva, sensações de calor ou suor frio, calafrios;
- Sentir que vai desmaiar, perder os sentidos;
- Formigamento ou agulhadas na pele;
- Boca seca;
- Sensação de perda de controle sobre o próprio corpo, das emoções e dos pensamentos;
- Sensação de irrealidade;
- Sensação de estar afastado do próprio corpo.
O Pânico é um tipo de Transtorno de Ansiedade, e você pode saber mais clicando aqui.
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