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Tipos de Transtorno de Ansiedade

Opção Podcast.

Para aqueles que preferem consumir informações por áudio, oferecemos esta versão revista e adaptada para formato de podcast. Visando uma experiência mais dinâmica e envolvente, adaptamos o texto para um formato de diálogo, com perguntas feitas por uma voz feminina e respostas dadas por uma voz masculina.

As locuções, geradas por Inteligência Artificial, garantem uma audição clara e de qualidade. Você tem à disposição as duas versões – escrita e em podcast – para escolher o formato que melhor se adapta às suas preferências.

Disponível nas principais plataformas de podcast, como (clique no nome):

Spotify , Apple podcast, Amazon music, Buzzprout

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Tipos de Transtornos de Ansiedade

A ansiedade é uma emoção comum e normal que todos experimentamos em várias situações ao longo da vida. No entanto, em algumas pessoas, a ansiedade pode se tornar excessiva, persistente e debilitante, levando a condições de saúde mental conhecidas como transtornos de ansiedade. Existem vários tipos de ansiedade, cada um com suas características específicas.

1. Ansiedade Generalizada:

A Ansiedade Generalizada é um dos transtornos de ansiedade mais comuns e impactantes que afetam a saúde mental de milhões de pessoas em todo o mundo. Essa condição é caracterizada por uma preocupação persistente e excessiva em relação a diversas áreas da vida, como trabalho, saúde, família, finanças e outros aspectos cotidianos. As pessoas que sofrem com Ansiedade Generalizada frequentemente enfrentam dificuldades em controlar suas preocupações, o que pode desencadear uma série de sintomas emocionais e físicos, afetando a qualidade de vida e o bem-estar geral.

Os sintomas típicos da Ansiedade Generalizada variam de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem uma sensação constante de apreensão e tensão. As preocupações podem ser vagas e difíceis de identificar, tornando-as ainda mais angustiantes. Além disso, a ansiedade pode ser acompanhada por sintomas físicos como tensão muscular, dores de cabeça, palpitações cardíacas, sudorese excessiva e problemas de sono, resultando em uma sensação de fadiga constante. Esses sintomas físicos podem se tornar ainda mais debilitantes, amplificando o ciclo de ansiedade.

Uma característica significativa da Ansiedade Generalizada é a dificuldade em relaxar e a sensação persistente de que algo terrível está prestes a acontecer. Esses pensamentos catastróficos e irracionais podem dominar a mente da pessoa, levando-a a se sentir impotente e sobrecarregada. As relações interpessoais também podem ser afetadas, uma vez que a ansiedade constante pode tornar difícil o envolvimento em atividades sociais, o que pode levar ao isolamento e sentimentos de solidão.

Além disso, a Ansiedade Generalizada pode se manifestar de maneira exacerbada em situações de sobrecarga ou em eventos importantes da vida, aumentando ainda mais a carga emocional e prejudicando a capacidade de enfrentar desafios de forma saudável e adaptativa. A tendência a antecipar e se preocupar excessivamente com o futuro pode levar a um ciclo de ansiedade contínua, gerando uma visão distorcida das possibilidades e resultando em decisões baseadas no medo e na insegurança.

Sintomas de Ansiedade

Se você responder afirmativamente às seguintes questões nos últimos seis meses, pode estar sofrendo com um transtorno de ansiedade generalizada:

  • Venho experimentando preocupações e ansiedades excessivas em diversas atividades (como atividade profissional ou doméstica);
  • Estou tendo dificuldade em controlar essa preocupação;
  • A preocupação, a ansiedade ou os sintomas físicos estão causando sofrimento ou prejuízo em minha vida pessoal (social, profissional, etc.);

Essa preocupação é acompanhada de 3 ou mais dos sintomas abaixo:
a) inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele;
b) cansaço, fadiga;
c) dificuldade em concentrar-se, sensações de branco na cabeça;
d) irritabilidade maior que o habitual;
e) tensão muscular (ombros, nuca, costas, braços, etc.);
f) dificuldades com o sono (dificuldade em adormecer, ou manter o sono, ou sono agitado, ou insatisfatório);

A ansiedade pode prejudicar seu bem-estar de modo marcante, permeando muitos aspectos do seu dia-a-dia. Se você está lidando com um transtorno de ansiedade, saiba que não está sozinho. É importante buscar ajuda e compreender que há diversas formas de lidar com essa condição.

Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a lidar melhor com os desafios cotidianos e reduzir a ansiedade. Praticar atividades físicas regularmente, fazer uma alimentação saudável e equilibrada, priorizar o sono de qualidade e buscar atividades relaxantes podem ser ótimas estratégias para controlar a ansiedade.

Crise de Ansiedade

Uma crise aguda de ansiedade é um episódio intenso e imprevisível de ansiedade, que pode ocorrer de repente e sem aviso prévio. Também conhecida como ataque de ansiedade, a crise aguda de ansiedade é caracterizada por um conjunto de sintomas físicos e emocionais que geralmente são bastante assustadores e desconfortáveis.

Os sintomas físicos da crise aguda de ansiedade podem incluir sudorese, tremores, palpitações cardíacas, falta de ar, dor ou desconforto no peito, tontura ou desmaio, náusea, diarreia e dor abdominal. Os sintomas emocionais podem incluir um medo intenso e irracional, pânico, sensação de irrealidade ou desconexão do ambiente, medo de perder o controle ou enlouquecer e medo de morrer.

2. Transtorno de Pânico:

O Transtorno de Pânico é um tipo específico de transtorno de ansiedade que pode desencadear ataques de pânico inesperados e avassaladores. Esses ataques são caracterizados por uma súbita e intensa onda de medo e ansiedade, que pode surgir sem aviso prévio, em qualquer momento do dia ou da noite. Durante esses episódios, a pessoa vivencia uma miríade de sintomas físicos e emocionais, que podem ser tão avassaladores que, muitas vezes, são confundidos com um evento cardíaco ou respiratório grave.

Os sintomas físicos dos ataques de pânico podem incluir palpitações cardíacas aceleradas, sudorese excessiva, tremores, tontura, falta de ar, dor no peito e sensação de sufocamento. Essas sensações físicas intensas podem ser acompanhadas por uma sensação avassaladora de terror e apreensão, fazendo com que a pessoa acredite que algo terrível está prestes a acontecer, como desmaiar, perder o controle ou até mesmo morrer. Essa experiência de medo é tão profunda que pode levar a uma desconexão temporária da realidade, deixando a pessoa se sentindo vulnerável e impotente diante do ataque de pânico.

Uma das características distintivas do Transtorno de Pânico é o medo recorrente de ter outro ataque de pânico. Essa ansiedade antecipatória pode se tornar uma fonte constante de angústia, levando a mudanças significativas no comportamento da pessoa. Para evitar a possibilidade de outro ataque, a pessoa pode começar a evitar lugares, situações ou atividades que ela associa aos ataques anteriores. Essa evitação pode levar ao isolamento social e à restrição da vida cotidiana, afetando negativamente a qualidade de vida e impedindo o envolvimento em atividades significativas.

O Transtorno de Pânico também pode se manifestar por meio de ataques de pânico situacionais, nos quais os ataques ocorrem em resposta a situações específicas, como estar em multidões, viajar de avião, dirigir ou em espaços fechados. Essas situações são evitadas a todo custo pela pessoa afetada, resultando em um impacto significativo nas escolhas e no estilo de vida. Mais sobre esse transtorno, clique aqui.

3. Fobias:

As fobias são transtornos de ansiedade específicos que desencadeiam um medo intenso e irracional em relação a objetos, animais, situações ou atividades específicas. Esses medos podem ser extremamente debilitantes, impactando significativamente a vida diária e a qualidade de vida das pessoas que sofrem com elas. As fobias podem se manifestar em uma variedade de formas e intensidades, e o seu tratamento é essencial para que as pessoas possam superar esses medos e retomar o controle de suas vidas.

Existem várias categorias de fobias, cada uma com suas características únicas. A fobia social é caracterizada por um medo persistente de situações sociais, como falar em público, interagir com estranhos ou participar de eventos sociais. As pessoas com fobia social podem se sentir extremamente ansiosas e autoconscientes nessas situações, temendo serem julgadas ou humilhadas pelos outros.

Outra categoria comum de fobias é a fobia de animais, que inclui medos extremos de insetos, aranhas, cães, entre outros. Quando confrontadas com o objeto temido, essas pessoas podem experimentar uma resposta de luta ou fuga intensa, com sintomas físicos como taquicardia, sudorese, tremores e até mesmo ataques de pânico. A fobia de altura é outro exemplo, onde a pessoa sente um medo avassalador de estar em lugares altos, como prédios altos ou pontes.

Ja a Agorafobia é caracterizada por um medo intenso e debilitante de estar em lugares ou situações onde a fuga pode ser difícil ou embaraçosa. Como resultado desse medo, as pessoas com Agorafobia tendem a evitar lugares públicos, multidões, transportes públicos e até mesmo sair de casa sozinhas. A ansiedade associada à Agorafobia pode ser tão avassaladora que algumas pessoas podem ficar confinadas a suas casas, o que pode levar a um isolamento social significativo e impactar negativamente sua qualidade de vida.

As fobias podem ser adquiridas ao longo da vida por meio de experiências traumáticas ou aprendizagem social, mas também podem ter uma predisposição genética. É importante ressaltar que os medos fóbicos não são apenas uma simples aversão; eles são caracterizados por uma resposta desproporcional e incontrolável ao estímulo temido.

Esses medos fóbicos podem levar a uma evitação sistemática do objeto ou situação temida, o que pode restringir significativamente a vida da pessoa. Por exemplo, uma pessoa com fobia de avião pode evitar viajar, limitando suas oportunidades de trabalho e lazer. Essa evitação contínua pode levar a um ciclo de reforço negativo, onde o medo cresce e se fortalece cada vez mais.

4. Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC):

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é uma condição psiquiátrica complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Esse transtorno é caracterizado pela presença de obsessões e compulsões, que são padrões de pensamentos, imagens ou impulsos intrusivos e indesejados, gerando uma ansiedade significativa no indivíduo afetado.

As obsessões do TOC podem assumir diversas formas e são experimentadas como pensamentos persistentes e perturbadores, que invadem a mente do indivíduo de forma repetitiva e incontrolável. Esses pensamentos muitas vezes envolvem medos irracionais, preocupações com a segurança pessoal ou a de outros, imagens indesejadas ou pensamentos considerados moralmente inaceitáveis. Independentemente de sua natureza, as obsessões provocam ansiedade intensa e desconforto, o que leva a pessoa a buscar alívio através de rituais compulsivos.

As compulsões são comportamentos repetitivos e ritualísticos realizados em resposta às obsessões, na tentativa de aliviar a ansiedade causada por elas. Por exemplo, uma pessoa que tem obsessões relacionadas à contaminação pode sentir uma necessidade intensa de lavar as mãos repetidamente até que se sinta segura, mesmo que já tenha lavado várias vezes. Outras compulsões comuns incluem verificar portas várias vezes para garantir que estão trancadas, contar objetos de maneira ritualística, repetir palavras ou frases internamente, entre outros comportamentos que podem se tornar exaustivos e consumir grande parte do tempo do indivíduo.

O TOC pode ser angustiante e desgastante, pois as obsessões e compulsões podem tomar conta da vida diária do indivíduo, prejudicando suas atividades normais, relacionamentos e desempenho acadêmico ou profissional. A pessoa muitas vezes percebe que suas obsessões e compulsões são irracionais, mas sente-se impotente para controlá-las, o que gera ainda mais sofrimento emocional.

Além do ciclo vicioso de pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos, o TOC também pode estar associado a um sentimento avassalador de culpa e vergonha. A pessoa pode sentir que suas obsessões refletem sua verdadeira natureza, mesmo sabendo que são irracionais. Esse conflito interno pode levar a sentimentos de isolamento e autoestima reduzida, o que agrava ainda mais o impacto emocional do transtorno.

5. Estresse Pós-Traumático (PTSD):

O Estresse Pós-Traumático (PTSD) é um transtorno de ansiedade complexo que pode se desenvolver após uma experiência traumática ou ameaçadora à vida. Essa condição pode afetar pessoas que passaram por eventos como abuso físico ou emocional, acidentes graves, assaltos, violência sexual, desastres naturais ou exposição a situações de guerra e combate. O PTSD ocorre devido à incapacidade do cérebro de processar completamente o evento traumático, levando a uma persistência dos sintomas e a uma ativação crônica da resposta ao estresse.

Uma característica distintiva do PTSD é a presença de flashbacks perturbadores, onde a pessoa revive repetidamente o evento traumático, como se estivesse acontecendo novamente. Esses flashbacks podem ser tão vívidos e intensos que a pessoa pode sentir como se estivesse revivendo a experiência traumática, acompanhada de uma avalanche de emoções intensas e sensações físicas associadas ao evento original. Isso pode ser extremamente angustiante e dificultar a diferenciação entre o passado e o presente, resultando em altos níveis de ansiedade e desespero.

Além dos flashbacks, os pesadelos também são comuns no PTSD. As pessoas afetadas podem ter sonhos intrusivos e assustadores relacionados ao trauma, o que pode perturbar o sono e levar a problemas de insônia e exaustão durante o dia. A falta de sono adequado pode aumentar a irritabilidade e a sensibilidade emocional, tornando ainda mais difícil lidar com as emoções relacionadas ao evento traumático.

Outro sintoma característico do PTSD é a evitação de situações, lugares, pessoas ou até mesmo pensamentos que possam lembrar o evento traumático. Essa evitação é uma tentativa de evitar a revivência da dor emocional associada ao trauma. No entanto, a evitação pode acabar restringindo a vida da pessoa, prejudicando relacionamentos pessoais, oportunidades profissionais e sua capacidade de se envolver em atividades significativas.

A hipervigilância é outra manifestação do PTSD, onde a pessoa permanece constantemente em alerta máximo, como se estivesse sempre esperando que o perigo aconteça novamente. Essa vigilância excessiva pode ser exaustiva e desgastante, levando a um aumento do estresse e da ansiedade, além de dificultar a concentração e o foco nas atividades cotidianas.

O PTSD pode persistir por meses ou até mesmo anos após o evento traumático, e o impacto negativo na qualidade de vida da pessoa é significativo. Essa condição pode interferir em todos os aspectos da vida, incluindo a saúde mental, relacionamentos interpessoais, desempenho profissional e bem-estar emocional.

 


 

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Dr. Cyro Masci
CREMESP 39126
Psiquiatra RQE CFM 9738

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