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Ansiedade: 7 dicas para ajudar no enfrentamento

Ansiedade: 7 dicas para ajudar no enfrentamento

A ansiedade pode prejudicar seu bem estar de modo marcante, permeando muitos aspectos do seu dia-a-dia. Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a lidar melhor com os desafios cotidianos e reduzir a ansiedade.

A seguir estão sete dicas para ajudar a manejar a ansiedade.

1) Seu diagnóstico de ansiedade está correto?

Sintomas de ansiedade muitas vezes aparecem junto com depressão, hipoglicemia (queda dos níveis de açúcar no sangue) ou transtorno de déficit de atenção, por exemplo. Se o diagnóstico não for apurado, o tratamento não será bem conduzido, e portanto a melhora pode não ser significativa. Especialmente se o seu tratamento farmacológico ou psicoterápico não está tendo os resultados que você gostaria, talvez uma avaliação completa seja necessária para esclarecer se o problema é transtorno de ansiedade mesmo. O primeiro passo para enfrentamento bem sucedido da ansiedade é certificar-se de que a causa correta dos desconfortos emocionais está sendo tratada.

2) Ansiedade pede parceria com seu médico(a).

Um plano de tratamento tem maiores chances de dar certo se você não omitir nenhuma informação. Colaborar ativamente com o tratamento inclui anotar suas dúvidas, levando ao conhecimento na consulta, por exemplo, as dificuldades que pode ter tido para seguir o tratamento corretamente. Por exemplo, alguns tipos de medicação não podem ter a dose alterada, seja aumentando a quantidade se estiver se sentindo mal, seja diminuindo a dosagem se estiver se sentindo bem. Esse é o tipo de informação que você deve compartilhar na consulta, para que não haja falhas evitáveis no tratamento.

3) Na ansiedade, a atividade física é muito bem vinda.

Vários estudos já comprovaram os benefícios de exercícios físicos, que não precisam ser extenuantes para se obter os bons efeitos. O mais importante é a constância, mesmo que sejam por poucos minutos. É melhor uma atividade física de poucos minutos praticada diariamente que exercitar-se com vigor um ou dois dias da semana. Já a prática esporádica, como uma caminhada vigorosa em momentos de pressão, quando a ansiedade em geral aumenta,  pode ajudar a reduzir os sintomas e também a desviar a atenção da ruminação de pensamentos excessivos. Lembre-se sempre de conversar com seu médico antes de iniciar um programa de atividade física.

4) Reduza a ansiedade com técnicas de respiração controlada diariamente.

Existem inúmeros métodos de respiração benéfica para a ansiedade, uma das mais simples e fáceis é a de inspirar por uns 2 segundos, reter o ar por 1 segundo e expirar por 4 segundos Com o tempo esses intervalos de tempo podem e devem ser aumentados. Se você experimentar desconforto inicial na contagem, experimente concentrar-se apenas na saída do ar, expirando o mais lentamente que conseguir. Esse tipo de respiração praticada periodicamente, digamos umas 3 a 5 vezes a cada 60 ou 90 minutos, reduz de modo significativo os sintomas de ansiedade, e são também extremamente úteis em momentos de dificuldade.

5) Mantenha uma boa rotina de sono para enfrentar melhor a ansiedade.

A falta de sono pode piorar a ansiedade, enquanto uma noite bem dormida pode aliviar bem os sintomas. Como a ansiedade dificulta a capacidade de desligar-se dos problemas, vale a pena criar uma rotina para não ficar estimulando desnecessariamente o cérebro. Práticas de meditação, uma atividade física bem leve (como alongamento muscular), evitar estímulos excitantes (como notícias alarmantes ou filmes de muita tensão) e desligar o celular são medidas simples que podem ser adotadas ao menos uma hora antes do adormecer. E treine seu corpo a estabelecer um hábito, adotando a rotina de sono e indo dormir sempre no mesmo horário.

6) Evite substâncias excitantes que pioram a ansiedade.

A cafeína, que está presente não apenas no café, mas em vários refrigerantes e chás, impede que seu cérebro entre em estado de tranquilidade. O mesmo acontece com diversos fitoterápicos, não é porque uma medicação é natural que não tem efeitos indesejados. Converse com seu médico para substituir os excitantes por outras substâncias que possam lhe trazer bem estar sem os efeitos de excitação.

7) Tente criar momentos de atividades baseadas em seus interesses pessoais para contrabalançar a ansiedade.

Exemplos incluem atividades físicas como yoga ou tai-chi–chuan, cozinhar, fazer jardinagem, montar modelos ou quebra-cabeças, escrever ou aprender uma nova aptidão. São exemplos de ocupação que tem o potencial de aumentar o bem-estar e reduzir a preocupação excessiva.

Veja também:

Ansiedade: abordagens não convencionais se integram ao tratamento do transtorno

Ansiedade: Como as Neurociências auxiliam a indicar os Melhores Tratamentos 

Ansiedade: tratamento eficaz pode levar a remissão dos sintomas

 

 

Dr Cyro Masci - autor 1
Autor: Dr. Cyro Masci
CREMESP 39126
Psiquiatra RQE CFM 9738
Psiquiatria Integrativa

Ansiedade: 7 dicas para ajudar no enfrentamento

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A ansiedade pode prejudicar seu bem estar de modo marcante, permeando muitos aspectos do seu dia-a-dia. Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a lidar melhor com os desafios cotidianos e reduzir a ansiedade.

A seguir estão sete dicas para ajudar a manejar a ansiedade.

1) Seu diagnóstico de ansiedade está correto?

Sintomas de ansiedade muitas vezes aparecem junto com depressão, hipoglicemia (queda dos níveis de açúcar no sangue) ou transtorno de déficit de atenção, por exemplo. Se o diagnóstico não for apurado, o tratamento não será bem conduzido, e portanto a melhora pode não ser significativa. Especialmente se o seu tratamento farmacológico ou psicoterápico não está tendo os resultados que você gostaria, talvez uma avaliação completa seja necessária para esclarecer se o problema é transtorno de ansiedade mesmo. O primeiro passo para enfrentamento bem sucedido da ansiedade é certificar-se de que a causa correta dos desconfortos emocionais está sendo tratada.

2) Ansiedade pede parceria com seu médico(a).

Um plano de tratamento tem maiores chances de dar certo se você não omitir nenhuma informação. Colaborar ativamente com o tratamento inclui anotar suas dúvidas, levando ao conhecimento na consulta, por exemplo, as dificuldades que pode ter tido para seguir o tratamento corretamente. Por exemplo, alguns tipos de medicação não podem ter a dose alterada, seja aumentando a quantidade se estiver se sentindo mal, seja diminuindo a dosagem se estiver se sentindo bem. Esse é o tipo de informação que você deve compartilhar na consulta, para que não haja falhas evitáveis no tratamento.

3) Na ansiedade, a atividade física é muito bem vinda.

Vários estudos já comprovaram os benefícios de exercícios físicos, que não precisam ser extenuantes para se obter os bons efeitos. O mais importante é a constância, mesmo que sejam por poucos minutos. É melhor uma atividade física de poucos minutos praticada diariamente que exercitar-se com vigor um ou dois dias da semana. Já a prática esporádica, como uma caminhada vigorosa em momentos de pressão, quando a ansiedade em geral aumenta,  pode ajudar a reduzir os sintomas e também a desviar a atenção da ruminação de pensamentos excessivos. Lembre-se sempre de conversar com seu médico antes de iniciar um programa de atividade física.

4) Reduza a ansiedade com técnicas de respiração controlada diariamente.

Existem inúmeros métodos de respiração benéfica para a ansiedade, uma das mais simples e fáceis é a de inspirar por uns 2 segundos, reter o ar por 1 segundo e expirar por 4 segundos Com o tempo esses intervalos de tempo podem e devem ser aumentados. Se você experimentar desconforto inicial na contagem, experimente concentrar-se apenas na saída do ar, expirando o mais lentamente que conseguir. Esse tipo de respiração praticada periodicamente, digamos umas 3 a 5 vezes a cada 60 ou 90 minutos, reduz de modo significativo os sintomas de ansiedade, e são também extremamente úteis em momentos de dificuldade.

5) Mantenha uma boa rotina de sono para enfrentar melhor a ansiedade.

A falta de sono pode piorar a ansiedade, enquanto uma noite bem dormida pode aliviar bem os sintomas. Como a ansiedade dificulta a capacidade de desligar-se dos problemas, vale a pena criar uma rotina para não ficar estimulando desnecessariamente o cérebro. Práticas de meditação, uma atividade física bem leve (como alongamento muscular), evitar estímulos excitantes (como notícias alarmantes ou filmes de muita tensão) e desligar o celular são medidas simples que podem ser adotadas ao menos uma hora antes do adormecer. E treine seu corpo a estabelecer um hábito, adotando a rotina de sono e indo dormir sempre no mesmo horário.

6) Evite substâncias excitantes que pioram a ansiedade.

A cafeína, que está presente não apenas no café, mas em vários refrigerantes e chás, impede que seu cérebro entre em estado de tranquilidade. O mesmo acontece com diversos fitoterápicos, não é porque uma medicação é natural que não tem efeitos indesejados. Converse com seu médico para substituir os excitantes por outras substâncias que possam lhe trazer bem estar sem os efeitos de excitação.

7) Tente criar momentos de atividades baseadas em seus interesses pessoais para contrabalançar a ansiedade.

Exemplos incluem atividades físicas como yoga ou tai-chi–chuan, cozinhar, fazer jardinagem, montar modelos ou quebra-cabeças, escrever ou aprender uma nova aptidão. São exemplos de ocupação que tem o potencial de aumentar o bem-estar e reduzir a preocupação excessiva.

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Ansiedade: abordagens não convencionais se integram ao tratamento do transtorno

Ansiedade: Como as Neurociências auxiliam a indicar os Melhores Tratamentos 

Ansiedade: tratamento eficaz pode levar a remissão dos sintomas

 

 

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Autor: Dr. Cyro Masci
CREMESP 39126
Psiquiatra RQE CFM 9738

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